segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Lost for words

Ainda não parei de contar os dias
Em forma de cilício
Ainda não parei de sofrer em léxico
Que não encontro para escrever
Ainda não sei como apaziguar
A insanidade que me estuprou
Mas já se desenvencilharam
Novas formas de doer
Ainda te procuro
Na estação de autocarros
Ainda não consegui
Apagar o teu número
Ainda espero
A mensagem que nunca me
Mandarás
Ainda espero
Não me estar a desmoronar
Por todas as vezes
Que não estarás
Que não falarás
Que não serás
Ainda espero
Pelos conselhos
Que não me darás
Ainda espero
Por uma vida que não terei
Então, acho que é isso
O encontro com o absurdo
O ficar num passado
Sem referência
Num presente irreal
Com um futuro
Impossível
Gostava tanto de te conseguir dizer Adeus
Sem que isso soasse a
Superficialidade

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Amálgama

Estou desesperada com esta indefinição.
Não sei o que fazer com a minha vida.