És a droga e eu sou o tabaco.
Ajo do alto da minha passividade: Limpo-te o suor da testa quando dormimos juntos,
faço cravar as tuas [extraordinárias] mãos no meu
corpo e, mesmo assim, não me beijas.
Pedi-te um beijinho e mandaste-me embora.
[Afinal] nunca cravaste nada, rompeste e rasgaste.
A decadência que nos - me - levou
desconcerta-me no escuro e
já não sou
Nada.
Mas se me deres um beijinho, enrolo-me em ti e aos teus "lençóis" e deixo que nos fumem aos dois.
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